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terça-feira, 9 de junho de 2009

Religiões no Brasil (Parte VI)

Islamismo
Hoje, no Brasil, há cerca de 1 milhão de muçulmanos, distribuídos principalmente em são Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Rio Grande do Sul e Foz do Iguaçu. Existem no território nacional cerca de 100 mesquitas, 5 na cidade de São Paulo, sendo que a principal delas, a Mesquita Brasil, foi a primeira a ser construída no Brasil, em 1929. A grande maioria da população muçulmana do Brasil descende de imigrantes Libaneses, Sírios, Palestinos e de outros países árabes, mas houve na história brasileira uma população islâmica particularmente ativa, que não deixou descendentes, mas criou um capítulo à parte na história do país: os MALES. No final do século XVII, entre o contingente de escravos africanos trazidos ao Brasil, vieram sudaneses e berberes chamados “Mandingas”. Eram povos guerreiros que já haviam vencido o reino de Ghana e tinham costumes muito diferentes dos outros grupos de escravos, como descreve Arthur Ramos: usavam cavanhaques, tinham hábitos regulares e austeros e não se misturavam com os outros escravos. Junto, vieram professores e textos em que os ensinavam a ler textos estranhos, possivelmente o árabe, e lhes ensinavam que carregavam uma herança social que os levava a serem guerreiros em defesa da fé. Eram denominados de Males, mas também eram conhecidos por Mucuim, Muxurimim, Muçulimi, Muçurumi. Totalmente monoteístas, não eram idólatras, usavam amuletos com versículos do Alcorão Sagrado, escritos em Árabe, e possuíam conselheiros ou juízes chamados de Alufas, a quem ouviam e respeitavam. Foram responsáveis pelas revoltas de escravos negros no Brasil, em 1807, 1809, 1813, 1816, 1827 e a guerra dos Malês em 1835, um dos levantes que mais transtornaram os governantes do Brasil, antes da Proclamação da Independência, até o período da Proclamação da República. Na cidade de Salvador há um Museu alusivo à Revolta dos Males, onde fragmentos dos livros com trechos do Alcorão foram preservados.

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