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domingo, 14 de junho de 2009

Teatro São Pedro - Porto Alegre-RS



Origens
O Theatro São Pedro surgiu por iniciativa de uma sociedade acionária de doze cidadãos, que visavam construir um teatro - que se chamaria São Pedro de Alcântara - cujos rendimentos seriam destinados para auxílio da
Santa Casa de Misericórdia. Em vista da louvável proposta, o então Presidente da Província Manoel Antônio Galvão doou em 1833 um terreno com 100 x 200 palmos para a sua construção, localizado na Praça da Matriz, no centro da cidade. As obras foram iniciadas no ano seguinte, mas estiveram interrompidas por dez anos, ainda na fase dos alicerces, em função da Revolução Farroupilha ocorrida entre 1835 e 1845.

Saguão
Depois da guerra, para continuidade das obras foi constituída uma nova sociedade que, não obstante ser de caráter privado, logo buscou subsídios oficiais, que foram concedidos pelos governos seguintes, e em
1850 os trabalhos foram retomados. A pedido da Santa Casa o projeto foi elaborado no Rio de Janeiro, e executado por Felipe de Normann. O plano previu a construção de um edifício gêmeo no outro lado da rua, o Tribunal de Justiça, posteriormente demolido após um incêndio.
As verbas para a construção vieram de um programa de loterias estaduais, e finalmente o edifício em estilo
neoclássico foi inaugurado em 27 de junho de 1858, com capacidade para 700 espectadores e decoração em veludo e ouro, numa época em que Porto Alegre tinha pouco mais de vinte mil habitantes. Em breve a sociedade constituída para sua conservação, a Associação do Teatro, não conseguiria mais fazer frente às despesas, e o imóvel foi desapropriado pelo poder público em 2 de abril de 1861.

Apogeu e decadência

Platéia e palco

Detalhe do teto sobre a platéia
Durante mais de cem anos, o Theatro São Pedro foi palco de alguns dos mais importantes espetáculos assistidos em
Porto Alegre. Por aqui passaram, por exemplo, os pianistas Arthur Rubinstein, Friedrich Gulda, Magda Tagliaferro e Claudio Arrau, o maestro Heitor Villa-Lobos, as cantoras Bidu Sayão e Marian Anderson, o dramaturgo Roman Riesch, o grupo francês Les Comediens des Champs-Elisées, a Orquestra de Versalhes, os atores Walmor Chagas, Paulo Autran, Fernanda Montenegro, Paulo Gracindo, etc.
Apesar de tudo isso, em abril de
1973, o Theatro São Pedro foi interditado por "absoluta falta de condições técnicas".

Restauração e reinauguração
As obras de restauração iniciaram em
1975, sob a orientação de Eva Sopher, que na época dirigia o Instituto Proarte, com a idéia de "integração do passado com o presente".
A reinauguração aconteceu em agosto de
1984, com o espetáculo de teatro de bonecos, O julgamento do cupim, do Grupo Cem Modos, o musical Piaf, com Bibi Ferreira e uma apresentação Orquestra Sinfônica Brasileira regida por Isaac Karabtchevsky.
Em sua nova fase, o teatro tem sido administrado pela Fundação Theatro São Pedro, criada em
1982 e desde então dirigida por Dona Eva Sopher, ligada de forma autônoma à Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul. Em 1985 passou a contar com uma Orquestra de Câmara.

Multipalco
Em
1995, a equipe dirigida por Dona Eva partiu em busca de novos terrenos nas imediações, a fim de expandir o complexo Theatro São Pedro. A partir de um concurso público, em 1998 foi selecionado o projeto dos arquitetos Marco Peres, Dalton Bernardes e Julio Ramos Collares para a construção do Multipalco, cujas obras iniciaram em 2002.
Quando concluído, o Multipalco contará com teatro italiano, teatro oficina, concha acústica, sala para corpo de baile, sala para orquestra e sala de naipes, sala para
entrevistas coletivas e reuniões, salas para ensaios, restaurante, praças, cafeteria e bar, quatro logas e estacionamento.

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