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sábado, 6 de junho de 2009

Religiões no Brasil (parte IV)

AFROBRASIL
As religiões de formação brasileira, ou de raízes brasileiras, são as religiões dos índios (mais encontradas na região Norte e Nordeste) e as religiões afro-brasileiras trazidas pelos escravos da África e, posteriormente, adaptadas à sociedade brasileira. Acredita-se que um terço da população brasileira freqüente, ainda que esporadicamente, centros de religiões afro-brasileiras ou cultos xamânicos amazônicos (chamados de pajelança).
A Pajelança é encontrada no Amazonas, Pará, Piauí e Maranhão, uma religião autoctone, que foi gerada por elementos exclusivamente ameríndios. As curas e rituais são realizados pelo PAJÉ, equivalente do Shaman norte americano, com danças, cantos, e o instrumento sagrado, o MARACÁ, um chocalho e o uso de alcalóides vegetais, que possibilitam o transe.
Cada região tem entidades distintas que são invocadas, porém sempre são espíritos da natureza, de animais ou de antepassados mortos. No Piauí, a Encanteria mescla a pajelança amazônica com o catolicismo popular.O Candomblé das diversas "nações" africanas é a religião afro-brasileira que mais fielmente preserva as tradições dos antepassados, e raramente aberta ao sincretismo, embora haja o culto de entidades assimiladas como os caboclos e pretos velhos. Predomina na Bahia e tem muitos seguidores no Rio de Janeiro, região Nordeste e Sudeste em geral.
A Umbanda é francamente sincrética com o cristianismo e o espiritismo kardecista, e é considerada a religião de formação brasileira por excelência, pois nesta forma não é encontrada em outros locais. Os subúrbios do Rio de Janeiro possuem grande quantidade de terreiros ou barracões de umbanda. O culto afro-brasileiro toma o nome de babacuê no Pará, tambor-de-mina no Maranhão, xangô em Alagoas, Pernambuco e Paraíba e batuque no Rio Grande do Sul.Em 1941, realizou-se no Rio de Janeiro o I Congresso de Espiritismo de Umbanda, e depois disto surgiram duas organizações, a Congregação Umbandista do Brasil (1950) e a União Nacional de Cultos Afro-Brasileiros (1952), que coordenam e defendem os interesses dos fiéis.

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