traducir esta página Translate this Page Traduci questa pagina traduire cette page

Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

terça-feira, 4 de agosto de 2009

SEMANA MUNDIAL DE AMAMENTAÇÃO



Dupla proteção
Semana Mundial da Amamentação: conheça os benefícios para mãe e bebê
Por Luana Martins • 31/07/2009
Dia 01 de agosto foi instituído como o "Dia Mundial da Amamentação", dando início à " Semana Mundial do Aleitamento Materno". Este ano, o tema tratado é "Amamentação, a Segurança Alimentar nas Emergências" e a cantora Claudia Leitte, com o filho Davi de seis meses, é a madrinha da campanha do Ministério da Saúde. Na propaganda, Claudia incentiva as mães a amamentarem seus filhos nos primeiros meses de vida, pois o leite materno fortalece o sistema imunológico, previne infecções e reduz os riscos de alergias
Mais do que um gesto de amor e troca de carinhos e cumplicidade entre mãe e filho, amamentar é um ato de saúde. Além de fornecer os nutrientes indispensáveis para o desenvolvimento do pequeno, a importância do leite materno vai muito além da alimentação e os benefícios não são exclusivos da criança.
Está comprovado que amamentar reduz as chances de a mulher desenvolver doenças como câncer de mama, hipertensão, osteoporose e ainda é uma maneira natural de "turbinar" os seios e queimar aqueles quilinhos extras adquiridos na gravidez.
Tamanhos são os benefícios que não é à toa que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e a amamentação continuada até a criança completar dois anos de idade. "Esse prolongamento é uma forma de proteger a criança que até os cinco anos não tem seu sistema imunológico plenamente desenvolvido, além de beneficiar também a própria mãe", constata Yara Ota, pediatra do Hospital Sepaco, em São Paulo.
Leite materno: poderoso aliado das mamães O aleitamento materno cria, para as mães, uma barreira de proteção contra os cânceres de mama, útero e ovário. Pesquisas apontam que os riscos de câncer mamário chegam a diminuir 4,3% a cada doze meses de amamentação. "Os níveis de estrogênio e progesterona (associados ao risco da doença) diminuem durante a lactação, reduzindo as chances da mulher desenvolver a doença", explica a mestre em saúde coletiva e promotora do aleitamento materno Mônica Macau Lopes. Mas para usufruir dos benefícios, seis meses não são suficientes. Especialistas recomendam prolongar o aleitamento por, no mínimo, um ano.
As mamães mais vaidosas também podem se animar. Está comprovado que alimentar a criança auxilia a mulher na volta à boa forma
Se espantar o mal que mais mata mulheres no país já é uma vantagem, imagine ser capaz de impedir o desenvolvimento de diabetes nos pós-parto? Com a amamentação, isso é possível. "Ao contrário da gravidez que favorece o aparecimento da doença, a lactação diminui a necessidade de insulina no organismo feminino, reduzindo os riscos da mulher contrair diabetes mellitus", justifica Mônica. Osteoporose, hipertensão, doenças cardíacas e derrames também passam longe das mamães em aleitamento. "Ao amamentar, a mulher tende a adquirir hábitos de vida e dietas equilibradas que reduzem os depósitos de gordura no corpo e facilitam a circulação sangüínea e a manutenção da pressão", argumenta a especialista. As mamães mais vaidosas também podem se animar. Está comprovado que alimentar a criança auxilia a mulher na volta à boa forma. "A produção do hormônio ocitocina na amamentação e o gasto de energia para a produção do leite proporcionam maior rapidez na diminuição do volume do útero e na perda dos quilinhos adquiridos na gestação", garante Maria Lúcia Futuro Mühlbauer, integrante da ONG Amigas do Peito. "Além disso, a amamentação provoca contrações uterinas que evitam infecções e hemorragias pós-parto", acrescenta a especialista.
Veja aqui como voltar à antiga forma depois da gravidez
Até a tão sonhada "turbinada" dos seios pode ser obtida de forma natural e sem contraindicações. "No terceiro dia pós-parto, os seios dobram de volume em função da produção do leite. E mesmo após o término do aleitamento é muito comum o relato da permanência das mamas aumentadas", confirma Mônica que garante que o leite materno é uma arma poderosa para quem não deseja a produção em série dos pequenos. "Nos primeiros seis meses de vida da criança, a amamentação diminui a fertilidade da mulher, praticamente suprimindo a ovulação feminina durante as menstruações", explica Mônica. Mas atenção: o método não é totalmente seguro, por isso é recomendável precaução com auxílio de métodos contraceptivos. Bebê: o maior beneficiadoMesmo com os anticorpos recebidos de sua mãe através da placenta, ao nascer, o bebê possui um sistema imunológico muito fraco e precisa de uma proteção extra para enfrentar os perigos do mundo exterior. A amamentação é responsável por esse ganho de segurança. Está comprovado que crianças amamentadas por um bom período têm menos chances de contrair infecções ao longo da vida. "Ao contrário do leite artificial, o materno está livre de bactérias e é rico em anticorpos, proteínas e glóbulos brancos que ajudarão o bebê a afastar doenças comuns da infância como: meningite, pneumonia, bronquite, diarréias, alergias e infecções de ouvido e do trato respiratório", confirma Yara.
Recente estudo feito na Universidade de Southampton, no Reino Unido, concluiu que amamentar é uma forma de prevenir a obesidade infantil
Sem falar no ganho de imunidade emocional. "O bebê amamentado têm todas suas necessidades plenamente satisfeitas não só de alimento como de afeto e atenção. Um bebê tranquilo tem menos chances de adquirir qualquer doença", acrescenta Mônica. De fato, não há dúvidas de que um vínculo afetivo é criado: "A amamentação é o primeiro contato entre mãe e filho e nele há uma troca intensa e constante de amor e carinho, gerando segurança e tranqüilidade para ambos", reforça Yara. Esse equilíbrio emocional otimiza o desenvolvimento infantil, tornando a criança mais confiante na relação com as outras pessoas e com o mundo.
Você sabe se alimentar? Faça o teste!Recente estudo feito na Universidade de Southampton, no Reino Unido, concluiu que amamentar é uma forma de prevenir a obesidade infantil. "Quando a criança é amamentada, recebe a quantidade certa de calorias (açúcares, proteínas, gorduras, vitaminas) que seu organismo precisa e não aquela que os adultos acham necessária. Isso é essencial para a regulação do metabolismo do bebê uma vez que o corpo aprende o quanto ele gasta de energia e precisa absorver para dar conta desse gasto", enfatiza Yara. Sugar o seio da mãe ainda melhora a formação da arcada do bebê e tem papel fundamental no alinhamento dos dentes da criança, favorecendo a fala e a respiração.

Nenhum comentário: