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sábado, 16 de maio de 2009

O bardo Van Morrison

VAN MORRISON
LIVE AT THE HOLLYWOOD BOWL
O bardo não envelhece. O tempo não para ninguém, menos para George Ivan Morrison na certidão de nascimento desde 31 de agosto de 1945. Belfast viu nascer o Them, enquanto o Brasil começava conhecer os rigores do regime militar em 64. A mescla de rock com celtic soul desde o início é a sua marca. É de lá que vem "Gloria", canção assumida pelos The Dors, por outro Morriso, o Jim. O irlandês jamais se deixou levar pelo silêncio. A inquietude criativa o fez seguir caminho sozinho. E ao entrar nos acalorados e até hoje febris dias de 1968, sua obra-prima estava concebida.
Os estúdios receberam os músicos em rápidas sessões. Cada um gravou seu instrumento separado. Como não se conhecessem. Entre setembro e outubro Astral Weeks ganhou sua forma definitiva. Mágica. Assombrosa e bela.Van, Jay Berliner, Richard Davis, Connie Kay, John Payne e Warren Smith, Jr. criaram o indefinível disco. Rock, Rhytham and Blues, Celta, Folk... até hoje se procura definir o que as oito canções de Astral são. Em duas magníficas partes, "In The Begening" e "Afterwards" a sonoridade é harmônica. Envolvente. Separe, leitor, a voz do bardo, da textura musical.
Sinta os instrumentos. Um de cada vez. Depois, todos juntos. Celebre mais tarde, colocando a voz de Morrison. O conjunto todo sacraliza o que há de melhor na música em todos os tempos.
Passados exatos 40 anos, o Hollywood Bowl acolheu em novembro de 2008 Van Morrison e o seu Astral Weeks. Ao vivo a magia e sua força atual não perderam nada. Antes, se sente o quanto está á frente. Com ele, do estúdio de 68, apenas a guitarra de Jay Berliner.
Ouça com toda a atenção. Esqueça o que está lá fora. Entre em nota do disco, não se disperse. E ainda ouça mais duas canções como bônus. Astral Weeks e Van Morrison se confundem, são o mesmo. Mas, nos liberta.

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