É noite, silêncio, vazio e eu no meu desvario
Ouço tua voz murmurar, talvez até implorar
Chamando teu nome no escuro e o ar, que mesmo impuro
Traz o teu cheiro de flor; Quem sabe de desamor
Não me deixa sossegar e fico triste a pensar
No teu vulto puro e claro e eu, no meu desamparo
Cerro os olhos na amplidão, vejo na escuridão
Teu rosto meigo e moreno, que no meio do sereno
Sorri como antigamente, mas oh!, minha pobre mente
Já sabe que no entanto, meu peito treme de espanto
Pois sabe que há muito tempo, te foste através do vento
Viver num mundo de luz, bem ao lado de Jesus...
(Jair Borba)
sexta-feira, 29 de maio de 2009
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