traducir esta página Translate this Page Traduci questa pagina traduire cette page

Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

sábado, 7 de novembro de 2009

A ESPANHOLA (Final)

Carlos despertou e lhe pareceu que acordara de um pesadelo. Não sabia ao certo se era verdade tudo o que tinha acontecido naquele curto espaço de tempo em que esteve no hospital. Aos poucos foi recobrando a lucidez e relembrando de tudo o que aconteceu com Esmeralda. O médico de plantou o liberou e ele saiu completamente arrasado.
No dia seguinte retornou à sua cidade e foi direto para sua casa. O vulto de Esmeralda não o abandonava um minuto sequer, e Carlos já não era a mesma pessoa. Depois do acontecido, tornara-se solitário. Abandonou o emprego e vivia completamene alheio a tudo e a todos. Seus parentes e amigos tudo fizeram para tentar recuperá-lo, mas foi tudo em vão. Ele não tinha mais vontade de fazer nada de útil na vida. Aos poucos foi se tornando uma pessoa à margem da sociedade, e nada, nem ninguém o fazia mudar de comportamento. De um homem respeitado e querido por todos os seus amigos e parentes, acabou de uma maneira incrivelmente triste. Diariamente era visto pela rua, completamente sujo e maltrapilho; estava irreconhecível. Já não era nem sombra daquele Carlos que outrora fora um rapaz alegre e comunicativo.
Certo dia, numa fria oite de inverno, encontram um homem caído numa calçada, e logo em seguida as pessoas começaram a se aproximar, curiosas para ver de quem se tratava.
Um Sr. que ia passando por aquele local, movido pela curiosidade, também parou e foi ver o que estava acontecendo. Ao olhar para aquele homem que tinha acabado de morrer, não pode conter o espanto e exclamou em voz alta:
- Meu Deus! - Mas é o Carlos, meu ex-colega de trabalho. Não pode ser verdade, devo estar enganado.
Mas infelizmente, aquele ele estava absolutamente certo; Carlos havia sofrido um forte ataque cardíaco e morrera ali mesmo; sem ninguém para socorrê-lo.
E assim acaba essa triste história; se alguém tem conhecimento de algo semelhante na vida real, há de saber que, por mais que deixemos de acreditar, isso de fato pode acontecer quando menos esperamos.
A vida nos ensina grande lições; e a história de Carlos é um grande exemplo do qual não podemos duvidar jamais.

Final.

Nenhum comentário: