É com muito orgulho, que passarei a postar aqui, textos do meu ilustríssimo amigo, colega e colaborador: Willyam.
Então é assim.
Como a bala que viaja após o gatilho ser apertado.
É tudo muito rápido.
Quando se tem tantos sonhos e tantos planos nas mãos e por uma atitude isolada, um desentendimento de ideias, eles começam a escorregar por entre os teus dedos.
Como a criança que olha pra o céu esperando que o pai retorne de uma viagem sem volta.
É tudo muito rápido e a cicatriz continua aberta.
E quando o gosto na boca não é aquele que estávamos acostumados. Não é aquele pelo qual fechávamos os olhos. E, se só depois que os lábios se tocaram você se deu conta disso?
O abraço é frio. O corpo se faz presente na situação, no momento, mas o pensamento voa. A imaginação é fértil e pergunta-lhe se esse realmente é você. Então é assim...
É tudo muito rápido.
Como quando se retira a última carta base da pirâmide que você demorou horas para construir. As outras vão caindo. Desmoronando. As que encontravam-se bem em cima não viram o que aconteceu. Entram em desespero. Não sabem porque estão caindo. Mas estão...
O vento não muda a sua trajetória. Não muda o seu passado. Não muda seu presente. Não sabe nada do seu futuro.
Na caneca que repousa sobre a mesa: café.
No pensamento: aqueles momentos que nos fizeram sorrir.
(Willyam Almeida)
quarta-feira, 31 de março de 2010
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