Desde que vieram à tona os gastos que a governadora Yeda Crusius fez para sua residência com dinheiro público, integrantes do governo defendem uma legislação mais transparente, especificando o que um governante pode – e o que não pode – comprar para a própria casa.
Na semana passada, notas fiscais revelaram que Yeda comprou, em março de 2007, colchões, armários, sofá-cama e um pufe verde-kiwi para a residência particular. Não há lei afirmando que as aquisições sejam ilegais, mas membros do governo reconhecem que boa parte da população condena o procedimento. Uma estratégia do Piratini para amenizar o fogo cruzado – inflamado pela oposição, que pede o impeachment de Yeda – é mostrar-se aberto para a criação de uma lei clara.
Procurador-geral do Ministério Público de Contas do Estado, Geraldo Da Camino deve revelar hoje um parecer sobre a investigação que iniciou na quinta-feira, sobre as compras da governadora.
– Esse episódio pode ser uma oportunidade importante. De repente, o próprio ministério pode propor uma norma que especifique o que pode e o que não pode – diz o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian.
– Tudo o que for para esclarecer é saudável – afirma o secretário da Transparência, Francisco Luçardo.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
LEI ESPECÍFICA SOBRE GASTOS PÚBLICOS
Membros do governo reconhecem que boa parte da população condena o procedimento
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