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sábado, 24 de outubro de 2009

Tratamento genético pode melhorar problemas de visão

Londres, 24/out/09.- O tratamento genético pode melhorar a qualidade de vida das pessoas com problemas de visão, principalmente nas crianças que têm grave problema na vista ou que estão virtualmente cegas por herdarem alguma deficiência ocular.

Assim afirma um estudo publicado no mais recente número da revista médica "The Lancet", no qual fica evidente também que este tratamento permite manter a melhora da visão durante pelo menos os dois anos posteriores à aplicação.

Os autores da pesquisa são o professor Jean Bennett, da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia e vários colegas do Hospital Infantil da Filadélfia, ambos nos EUA.

O trabalho se concentrou no estudo da amaurose congênita de Leber (LCA), uma forma de retinopatia de origem genética que ocorre muito raramente, mas que representa entre 10% e 18% dos casos de cegueira congênita e que se caracteriza por um grave déficit visual nas crianças desde os primeiros meses de vida.

É causada pela mutação ou mutações de um conjunto de 13 genes envolvidos na visão e, atualmente, não existe tratamento, por isso, no geral, as deficiências visuais na infância se transformam em cegueira total entre os 30 e 40 anos.

Os cientistas escolheram esta doença porque implica em uma degeneração celular muito lenta que oferece aos pesquisadores um prazo de tempo relativamente amplo para trabalhar, mas a ideia é que o tratamento genético possa ser usado na solução de outros problemas de degeneração retinopática mais comuns.

O tratamento genético consiste na inserção de genes em células individuais e em tecidos para tratar a doença em questão.

O professor Bennett e sua equipe estudaram os casos de 12 pacientes de entre 8 e 44 anos com LCA, que receberam uma injeção no olho com melhor visão o material genético essencial para a correção da doença através do vírus adeno-associado.

O tratamento foi bem tolerado pelos pacientes e levou a uma melhora nas medidas de visão, tanto a subjetiva quanto a objetiva, multiplicando-se por 100 a resposta pupilar à luz.

No caso das crianças de 8 anos, estas desenvolveram quase o mesmo nível de sensibilidade à luz que as pessoas com visão normal.

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