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sábado, 24 de outubro de 2009

Fragmentos do livro Os miseráveis de Victor Hugo

"... A tísica social chama-se miséria.
Morre-se de fraqueza tanto quanto se morre fulminado.
Não nos cansemos de repetir: antes de tudo, deve-se pensar nas multidões deserdadas e sofredoras: aliviá-las, arejá-las, iluminá-las, amá-las, ampliar magnificamente seu horizonte, prodigalizar-lhes de todas as formas a educação, oferecer-lhes o exemplo do trabalho e nunca o exemplo da ociosidade, diminuir-lhes o peso do fardo individual acrescentando-lhes a noção do objetivo universal, limitar a pobreza sem limitar a riqueza, criar vastos campos de atividadade pública e popular, ter mãos para estender aos fracos, empregar o poder coletivo no grande dever de abrir oficinas para todos os braços, escolas para todas as aptidões e laboratórios para todas as inteligências, aumentar o salário, diminiuir o infortúnio, equilibrar o dever e o ter, isto é, proporcionar o gozo ao esforço e a fartura à necessidade; em poucas palavras: fazer liberar do aparelho social, em proveito daqueles que sofrem e daqueles que ignora, mais claricidade e mais bem-estar. Está aí, que as almas simpáticas não esqueçam, a primeira das obrigações freternais: está aí, que os corações egoístas fiquem sabendo, a primeira das necessidades politicas."
Victor Hugo
Do livro: Os Miseráveis

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