traducir esta página Translate this Page Traduci questa pagina traduire cette page

Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

sábado, 23 de maio de 2009

Cidades e Lendas
Entre e torres e favelas
vejo a lua flutuar
Vejo o mar bater nas pedras
Da cidade onde chorei por você
Foi-se a noite sertaneja
que sonhei no estrangeiro
Estilhaços de recordação
onde eu nunca voltarei
A cidade é uma serpente
se não falha o meu repente eu vou só
Toda cidade é uma lenda
Tendas de ferro e cristal
Ruas de luz e de penas
Cenas de fogo e jornal
Vai batendo a velha noite no subúrbio da tristeza
A madrugada sai num trem azul no céu
Abrigando a luz da ilusão
São olhares sem janela derramados na sarjeta
Passarada, negra solidão, traficando a última visão
As cidades são espelhos,
tantos olhos, tantos olhos tão sós
As esquinas do deserto, as meninas são sereias
Nas migalhas da televisão eu procuro por você
São Atlântidas concretas baseadas na pobreza
Babilônias da desconstrução sob a lama dos meus pés
As cidades são cometas,
vão embora porque somos tão sós...

Nenhum comentário: